segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O salto de obstáculos


Uma vez mais a vontade em sela, a amazona pode iniciar-se ao salto de obstáculos. Para isso, não há necessidade de encurtar o estribo, as pernas devem manter a sua posição habitual. Inicialmente, convém começar por passar barras no solo para trabalhar a posição e o equilíbrio, de modo a que a cavaleira não apoie o peso no estribo. As consequências de tal habito são muitas e todas nefastas à equitação. O corpo deixa de estar no eixo do cavalo, a sela pode rodar ligeiramente e o equilíbrio ficar comprometido. Deve, em vez disso apoiar-se na sua perna direita, "empurrando" o ombro do cavalo com o tornozelo direito, sem fechar demasiado o joelho no gancho superior, pois pode levar a uma rotação do tronco para fora do eixo do cavalo. A perna esquerda deve manter a sua posição habitual junto à cilha. Algumas passadas antes do salto, a Amazona deve inclinar-se ligeiramente para a frente, a partir das ancas mantendo as costas planas. Deve pensar a acompanhar o movimento do pescoço e da cabeça com as mãos. Para segurar um cavalo um pouco fogoso, é melhor levantar um pouco a mão do que puxar as rédeas, isso apenas incomoda o cavalo que precisa de estender o pescoço para o salto. Como no trote levantado, é o movimento do cavalo que da a impulsão a amazona para se levantar na sela e acompanhar o salto. Mas para obstáculos maiores, esta poderá avançar na sela, para assegurar um equilíbrio ainda mais seguro.  
Mecanismo do salto


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