domingo, 18 de setembro de 2011

Em busca da sela perfeita: medidas do cavalo a ter em conta

    Saber tiras as medidas do cavalo são fundamentais para a compra correcta e racional de uma sela, que irá satisfazer as necessidades técnicas, de conforto e segurança de ambos. Pois as selas de amazona tem a particularidade de serem  mais compridas e pesadas do  que uma sela "normal"  É fundamental  que esta não magoe o cavalo. Para tirar as medidas do cavalo são necessários uma régua, um pedaço de cordel e um pedaço de arame facilmente moldável. 
    Abertura do garrote:
    Mede-se no seu ponto mais alto, como demonstrado no esquema:
     
    Coloca-se o arame no ponto mais alto do garrote, moldando-o à sua forma. Mede-se a abertura do V assim obtido. Uma sela com o tamanho correcto deve pousar-se no dorso do cavalo sem provocar pontos de pressão, estar nivelada, vista de perfil , o assento deve estar na horizontal.
    Uma abertura de garrote demasiado estreita, irá magoar o cavalo, dificultar a sua locomoção e poderá provocar dorsalgias a longo prazo. A sela não poderá repousar sem confortavelmente e não estará ajustada e equilibrada. Além disso uma abertura de garrote demasiado estreita irá inclinar o assento para trás, colocando a amazona numa posição inadaptada e desconfortável. Alem disso, essa má posição irá sobre carregar o rim do cavalo, o que não só aumentará o risco de dorsalgias mas também limitará a colocação dos posteriores debaixo da massa.
     Pelo contrario, uma sela demasiado larga poderá comprometer o equilíbrio da sela, pois esta poderá rodar facilmente. A abertura da sela sela entrará em contacto com o garrote, mas não estará obrigatoriamente em contacto total, o que pode causar pontos de compressão e dor. 

Largura do vaso
É frequente o esquecimento desta medida. Porém muito importante para o bem estar equino. Nas selas antigas, é frequentemente a fonte do problema para uma má adaptação. Segundo a gravidade do "problema" como por exemplo a existência de um ponto de compressão, é possível retirar um pouco do enchimento dos suadouros neste local. Mas caso o problema provenha da da curvatura do vaso, ou de medidas demasiado estreitas, a persistência não é aconselhável.

A parte inferior do vaso de uma sela de amazona são mais compridas que numa sela "normal" e não é possível operar nelas modificações.  É esta particularidade que deve  ser tida em conta na escolha da sela adequada para o cavalo.
Se um dos lados do vaso ou ambos comprimirem o cavalo, mais frequente a meio da espádua, pode originar com o passar do tempo contractura musculares e dorsalgias.







Goteira
A goteira é o espaço entre os dois souadouros,  que permite que a sela não apoie na coluna vertebral do cavalo. Esta deve ser suficientemente aberta para que a sela repouse bem no dorso, sem se apoiar nas vértebras. Em princípio recomenda-se uma largura de 7 a 10 cm. Uma goteira demasiada estreita pode ser modificada por um correieiro.
Uma goteira demasiado larga é um defeito muito frequente das selas económicas. Durante as provas no cavalo, pode verificar-se a adequação da goteira de duas formas, posicionar-se atrás do cavalo, tendo previamente deixado ração ou um pouco de feno no chão. O cavalo irá baixar a cabeça para comer e ai pode verificar se consegue ver luz atravez da goteira. Outra forma é após a prova montada, retirar a sela e observar as marcas de suor deixadas pela sela. Estas não devem estar sobre ou demasiadas próximas da coluna vertebral, mas sim de cada lado.

Comprimento da sela
O comprimento da sela é importante para o cavalo, pois este não deve ser demasiado comprido nem repousar sobre o rim sob pena de provocar graves problemas de locomoção ou dorsalgias. Quando bem posicionada, deve permitir a boa movimentação da espádua e não repousar sobre o rim.


sela de tamanh adequada


sela demasiado comprida

Sem comentários:

Enviar um comentário